terça-feira, 12 de maio de 2020

Nossa Senhora de Fátima

Imagem disponível no site de Fátima

13 de maio é aniversário das aparições de Nossa Senhora, em Fátima, Portugal.
Em tempo de pandemia do COVID-19, não há procissão de velas, não há peregrinação,  não há cerimônia do adeus presencial à Virgem Maria.
Mas nossos corações, em prece, pedem que Ela interceda por nós ao Pai do Céu,
pela cura de todos os acometidos por esse vírus e
pela rápida descoberta da vacina contra a  moléstia.
Que Nossa Senhora rogue por nós.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Imaculada e Santa

No dia 8 de dezembro de 1854, na Basílica de São Pedro, o Papa Pio IX, declarou solelemente ex cathedra a definição do dogma da Imaculada Conceição de Maria: " Declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser acreditada firme e inviolavelmente por todos os fiéis”.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Aparecida 300 anos




POESIA SEM MOLDURA
Tantos pontos...
Rosários de nós
Alegrias e angústias
Intermedeia
Desata
Une
Aparecida
Da Conceição Senhora, Viva!

Imagem: Nossa Senhora Aparecida bordada no linho artesanal, por MLC
Desenho a lápis de Bianca
#aparecida300anos

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Nossa Senhora Rainha




A festividade de Nossa Senhora Rainha, em 22 de agosto, foi instituída por Pio XII, em 1955. Colocando a realeza de Maria oito dias após a Assunção, o Papa quis pôr em relevo a estreita ligação entre a Assunção e a Glorificação de Nossa Senhora.

Maria, participando da gloriosa realeza universal de Cristo, é proposta como modelo e sinal de esperança para os cristãos, que, já revestidos da dignidade real do Senhor no Batismo, são chamados a reinar eternamente com ele.

Antônio Lúcio da Silva Lima (org), em "Festas Marianas - seguindo os passos de Maria".
Foto e vídeo: Coroação de Nossa Senhora de Fátima na Igreja Imaculada Conceição Recreio, em 22/8/17

sábado, 24 de junho de 2017

Imaculada Conceição de Maria

Neste vídeo, em 1305, na Universidade de Paris,  o Beato João Duns Escoto  defende a Imaculada Conceição de Maria.


quarta-feira, 31 de maio de 2017

Tu, por Deus entre todas escolhida




Chegados ao fim de maio, agradecemos as graças recebidas por intercessão da Virgem Maria, rogamos pela paz do mundo e entregamos-lhe nossas rosas. Certamente têm espinhos, muitos, mas, e, o cheiro, a beleza delas?

Com nossas preces, partilhamos um soneto do poeta Bocage:

"Tu, por Deus entre todas escolhida,
Virgem das virgens, tu, que do assanhado
Tartáreo monstro com teu pé sagrado
Esmagaste a cabeça entumecida;

Doce abrigo, santíssima guarida
De quem te busca em lágrimas banhado,
Corrente com que as nódoas do pecado
Lava uma alma, que geme arrependida:

Virgem, d'estrelas nítida c´roada,
Do Espírito, do Pai, do Filho eterno
Mãe, filha, esposa, e mais que tudo amada:

Valha-me o teu poder, e amor materno;
Guia este cego, arranca-me da estrada,
Que vai parar no tenebroso inferno."

Manuel Maria Barbosa de BOCAGE
Foto de mlc

quarta-feira, 17 de maio de 2017

A azinheira de Fátima e o Rosário



"É sobre uma "Quercus ilex", comummente denominada azinheira, que a Virgem Maria aparece, em 1917, aos pastorinhos de Fátima. O carvalho, que como a azinheira é uma espécie do género "quercus", era para os gregos a árvore sagrada de Júpiter. Por causa da sua longevidade e robustez, foi considerada desde sempre parábola da eternidade. Ao contrário, a azinheira associou-se à desventura: as suas copas sombrias com as ramagens sempre verdes tornavam os bosques impenetráveis, e daí a reputação de planta infausta.

Não foi assim para o cristianismo, que, ao contrário, concede à azinheira um papel sem precedentes. Conta-se como, após a condenação à morte de Cristo, todas as árvores se recusaram oferecer a sua madeira para fabricar a cruz. Sob os golpes dos lenhadores e marceneiros cada pedaço de madeira desfazia-se em bocados. Só a azinheira não se rebelou porque compreendeu que Cristo, com a cruz, redimiria o mundo e salvaria também a criação da caducidade da morte. Não foi por acaso que o Beato Egídio, terceiro companheiro de S. Francisco de Assis, via aparecer o Salvador junto a uma azinheira, símbolo, precisamente, do crucifixo.

 Desta maneira compreende-se melhor porque é que a Virgem Maria aparece aos três pastorinhos de Fátima sobre uma azinheira.

O anúncio da Senhora situa-se dentro da grande obra de salvação que Cristo já cumpre inteiramente na cruz, mas que deve atuar na história através do corpo místico da Igreja. Apesar da homonímia entre a Fátima portuguesa e a única filha de Maomé, os símbolos de que se rodeia a Virgem durante a aparição designam-na claramente como uma aparição cristã. Entre as árvores citadas pelo Corão, com efeito, não se encontra elencada nem a azinheira nem o mais genérico carvalho, enquanto que são numerosas as obras de arte que retratam Maria sobre ou junto àquela árvore. Entre as mais famosas está a Sagrada Família junto do carvalho, obra de Rafael em que S. José, pensativo, se apoia sobre as ruínas de um templo pagão, e a Senhora se senta diante de um carvalho, com S. João Batista, então criança, que apresenta a Jesus a faixa "eis o Cordeiro de Deus", indicando assim o destino que haveria de abraçar o Messias.

 Mas a imagem mais sugestiva que liga, com grande antecipação, as aparições de Fátima à arte é a "Senhora da árvore seca", obra de Petrus Christus, artista holandês do século XV. Nela Maria surge sobre uma árvore de espinhos, evocando a coroação aquando da crucificação, tendo nos braços o Cristo Menino já revestido com a veste branca da ressurreição. Jesus apresenta à Mãe o fruto da sua paixão, que reabrirá à humanidade o jardim onde se enraíza a árvore da vida.

 Na imagem observam-se 15 letras suspensas dos ramos secos da árvore, referência às 150 Avé-Marias que compõem o Rosário. A difusão do Rosário na Europa data de 1475, enquanto que a pintura de Petrus Christus é de 1465. Com 10 anos de antecipação o artista propõe aos fiéis essa arma de salvação que também a Virgem, em Fátima, cinco séculos mais tarde, indicará como instrumento para vencer o drama da descristianização do mundo contemporâneo."

Texto retirado de: Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (http://snpcultura.org/a_azinheira_de_fatima_e_o_rosario.html), em 17/1/2017