sábado, 11 de abril de 2009

Aparição

Tendo-me visto só e sem ninguém
A quem poder chamar, em noite escura,
Pus-me a gritar à toa: - minha mãe...
Vós, então, m'acudistes, Virgem pura!

Olhei a tua imagem que luzia,
Perante o meu olhar, em aflição,
E tão grande era a fé que m'envolvia,
Que a imagem se tornou aparição!

Logo que amanheceu, ao outro dia,
Levantando-me, entrei em uma igreja
Já transformada a dor em alegria...

No templo ajoelhei para rezar,
Junto do lampadário que dardeja,
Mas a luz eras Tu, ó Mãe sem par!...

Do livro "NOSSA SENHORA na história e devoção do povo português"
P. José do Vale Carvalheira

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