domingo, 16 de agosto de 2009

Um poema na areia

Anchieta escreve na areia,
e onda vai, onda vem...
O mar rouba à terra os versos:
Maria é dele também.

O poema vai se apagando,
porém o poeta os decora,
e seu coração é um búzio
só de louvor à Nossa Senhora.

À que nasceu sem pecado,
à que virgem deu à luz
e, como estrela, se é noite,
o barco ao porto conduz.

Como pisou a serpente,
esmaga na terra o mal
e sobre os filhos se inclina
Na luz de cada Natal.

Do livro “Poemas para crianças e alguns adultos” , de Dom Marcos Barbosa

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